Quando vamos à adega, notamos diversos tipos de garrafas de vinho. Mais do que simples recipientes, eles apresentam formatos diferentes por um motivo! Apesar de não estar relacionada com a qualidade do vinho, a modelagem do vidro visa à conservação das características da bebida.
Todos os tipos de garrafas de vinho são compostos por gargalo, pescoço, ombro, bojo e repuxo. Este último refere-se à concavidade na base, que retém os sedimentos da bebida para que não desçam à taça.
Também existem diferenciações por cores. O verde, por exemplo, impede o contato direto da luz com o vinho, mantendo a qualidade da bebida ao longo dos anos de armazenamento. Muitos vinhos brancos ou roses são dispostos em recipientes transparentes, pois são feitos para consumo rápido. Então, no caso, a luminosidade não é importante.
Apesar de existirem marcas contemporâneas mais ousadas quanto ao formato da garrafa, podemos classificar alguns padrões. Estes são relacionados à região específica de cada vinho. Confira abaixo:
Bordeaux é um dos tipos de garrafas de vinho mais tradicionais, sendo encontrado na maioria dos rótulos vendidos no Brasil e no mundo. É o modelo mais adequado às bebidas que ficam muito tempo armazenadas nas adegas. Isso porque os ombros altos retêm melhor os resíduos de uva acumulados.
Serve tanto os tintos quanto os brancos, com exceção dos Chardonnay e Pinot Noir. Já uvas Cabernet Sauvignon e Merlot, por exemplo, são originários da região de Bordeaux e, por isso, levam este formato. O vinho ainda pode apresentar a garrafa verde ou transparente.
Este modelo em formato quase cônico é usado mundialmente para sinalizar uvas típicas de Borgonha, como a Pinot Noir e Chardonnay. Possui ombros baixos e bojo mais largo, com cor predominantemente verde. É oposta a Bordeaux, já que seus vinhos não costumam formar sedimentos.
Trata-se da clássica garrafa para espumantes. Muito semelhante à Borgonhesa, porém com ombros baixos e longo pescoço. Possui vidro mais espesso para conter a pressão interna. Apresenta também um repuxo acentuado a fim de proporcionar mais resistência. A rolha cilíndrica toma a forma de um cogumelo devida à absorção do dióxido de carbono contido na garrafa.
Mais comum para uvas alemãs, é usada exclusivamente para vinhos brancos. Este tipo de garrafa de vinho possui forma de flauta, com corpo mais alongado e sem ombros. Também chamado de Renana, ele pode ser encontrado nas cores verde, caramelo e azul. Este padrão é usado, por exemplo, por vinhos Riesling ou Gewürztraminer.
A garrafa de vinho do Porto propicia seu envelhecimento nas adegas, pois seus ombros acentuados e pescoço volumoso auxiliam na retenção das borras. Além de ser mais baixa, ela contém vidro grosso e escuro.
Este tipo de garrafa de vinho é usado tradicionalmente na Francônica (região da Alemanha). Contudo, também podemos encontrar em alguns vinhos verdes e rosés de Portugal. Por ser mais difícil de estocar, é um produto incomum nas adegas e mercados brasileiros.
Como citamos anteriormente, apesar de existirem estes padrões de vinho, muitas garrafas possuem formatos personalizados com objetivo mercadológico. Estas formas mais características são voltadas à fixação de marca e atração do consumidor. Em razão deste diferencial estético, elas são muito interessantes para presentear alguém especial! A Luiz Argenta é um exemplo de vinícola que trabalha com estes tipos de modelos. Confira três deles nas imagens abaixo (e que clique no nome de cada um para ver seu preço):
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